Historia Da Publicidade No Brasil
1- Uma volta no tempo
Lembre-se da história: Pero Vaz de Caminha escreveu uma carta para o Rei D. Manuel, o Venturoso, de Portugal. Surge a primeira propaganda Brasileira. Feita por um português, mas foi no Brasil.
De nossos índios podemos observar o marketing, pois pintavam papagaios para vendê-los como araras, lesando o "consumidor" europeu.
Ou seja: no Brasil, a propaganda está no sangue.
Mascates, ambulantes e tropeiros foram os primeiros vendedores, pioneiros das vendas por telefone, catálogos e Internet. Com chuva e sol, calor, subindo rios e montanhas, atravessando matas, de barco ou em lombo de mula, a mercadoria era entregue nas mãos do freguês. Naquela época ninguém era cliente, era freguês mesmo.
O sistema, eficiente, prosseguiu até a década de 50. Por meios de transporte mais modernos, bolsas, tecidos importados, coisas da China e da Ilha da Madeira eram levados aos lares brasileiros onde donas-de-casa, as maiores consumidoras do País, compravam em sistema de crediário em que valia a honra e a palavra.
No Brasil colonial, a propaganda de boca mostrou ser tão eficaz quanto os panfletos colados nos postes ou nas portas, que faziam a glória ou a ruína de qualquer um.
E é com Tiradentes, com seus panfletos, seus cartazes e seus "santinhos" que o Brasil conhece a primeira campanha política para a Independência.
Sem a força da TV, do rádio, sem "marqueteiros" e sem saber o que era Comunicação, Tiradentes e suas idéias chegaram a todos os lares brasileiros.
Com a vinda de D. João VI em 1808 e a criação da Imprensa Régia, a colônia vira Reino e "civiliza-se". Surge a "Gazeta do Rio", ainda em 1808. O primeiro anúncio era sobre a venda de uma casa e o estilo de anunciar usado foi parecido dos que ecoam nos pregões, o de “quem quiser” e “quem quer comprar”, lembrando até os vendedores ambulantes dos nossos dias.
O anúncio assim dizia: “Quem quiser comprar uma morada de casas de sobrado, com frente para Santa Rita,