Historia da Psicologia Juridica
INTRODUÇÃO
A Psicologia Jurídica teve seu inicio em meio à conclusão por partes de estudiosos de que a pratica do Direito necessitava das praticas psicológicas, no intuito de atender as variadas necessidades na área jurídica.
Este artigo tem como objetivo relacionar pontos fundamentais na Historia da psicologia Jurídica e em que momentos foram estes, que determinaram que a aplicação dos princípios psicológicos pudesse facilitar e auxiliar no conjunto da Justiça e suas instituições.
DESENVOLVIMENTO
Antes do Direito se aproximar de fato da Psicologia, houve autores que fizeram parte dos seus antecedentes na historia da Psicologia Jurídica. Segue a lista abaixo:
Hausen (1792): A necessidade de conhecimento psicológico para julgar os delitos.
Schaumann (1792): A idéia de uma Psicologia Criminal.
Munch (1799): Influência da Psicologia Criminal sobre um Sistema de Direito Penal.
Hoffbauer (1808): A Psicologia e suas principais aplicações à administração da Justiça.
Em 1835 surgiu o Manual Sistemático de Psicologia Judicial.
Lombroso (1876) transformou a Psicologia Criminal em Psicopatologia criminal, defendendo a relação entre as características físicas e a criminalidade.
Mustenberg (1907) lançou a idéia de um teste de associação de palavras para ajudar a estabelecer a culpabilidade ou a inocência de acusados.
A Psicologia Jurídica, embora tenha muitos contribuintes para sua antecedência e já esteja a algum tempo no mercado, ainda é uma área em expansão, esse fato contribui para a sua carência em termos de bibliografia, no entanto existem trabalhos e artigos que podem auxiliar a entender sua historia e importância na área.
Ao final do séc. XIX ocorreu a primeira interligação entre a Psicologia e Direito, foi quando surgiu a Psicologia do Testemunho, originada pela avaliação da fidedignidade de testemunho.
Outro momento que auxiliou esta interligação, nessa mesma época, foi a Ampliação da Perícia