historia da previdencia social no brasil
Em 1888 surgiu a primeira legislação pertinente ao assunto, que regulamentava o direito à aposentadoria para os empregados dos Correios, que tinha como requisitos 30 anos de efetivo serviço e idade mínima de 60 anos. Entretanto, no país, o fato tomado como ponto de partida da Previdência Social propriamente dita foi a Lei Elói Chaves de 1923 (Decreto nº 4682), que criou a Caixa de Aposentadoria e Pensões para empregados de empresas ferroviárias, na qual ficava garantida a assistência médica, a aposentadoria e as pensões, sendo estes válidos inclusive para os familiares dos empregados beneficiados. No mesmo ano é criado o Conselho Nacional do Trabalho que tem atribuições como decidir sobre questões relativas à Previdência Social. Três anos depois a lei foi estendida, passando a garantir tais benefícios também aos trabalhadores de empresas portuárias e marítimas.
Na década de 30 a Seguridade Social brasileira ganhou seis institutos de previdência responsáveis por sua gestão e execução, e por meio da promulgação de várias normas, os benefícios sociais passaram a ser implementados para a maioria das categorias de trabalhadores, tanto dos setores públicos quanto dos privados. Entre os institutos criados podemos citar o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM), o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (IAPC), o dos Industriários (IAPI), o dos Bancários (IAPB) e o Instituto de Previdência e Assistência aos Servidores do Estado (IPASE).
A partir de 1945 os Institutos de Aposentadoria e Pensões aumentaram sua área de atuação incluindo em seus benefícios serviços na área de alimentação, saúde e habitação. Porém, não houve a necessária reformulação da gestão financeira de tal ampliação, que junto à falta de planejamento