Historia da Ortodontia
Um dos primeiros achados na ortodontia foi a mandíbula de um ancião grego em 300 a.c, no qual os incisivos anteriores estavam perfurados por fios de amarrilhos de ouro. Incisivos se deslocaram em função de uma doença periodontal. Os povos usavam esses artifícios justamente para realinhar esses dentes e preservar esses dentes no arco dentário por muito mais tempo.
Em 1728 o famoso dentista Pierre Fauchard, publicou no seu livro um artefato ao qual ele denominou de bandelê, que era uma tira de aço expandida no arco dentário e cheia de perfurações, através das perfurações eram introduzidos amarrilhos, e esses amarrilhos serviam para tracionar ou alinhar esses dentes dentro de uma concepção de um arranjo espacial agradável, através de uma expansão de um arco dentário.
Em 1875 foi publicado um dos primeiros tratados em ortodontia bem ampla, pelo Norman Kingsley, na dental cosmos. Nesse tratado ele aponta parâmetros para diagnostico ortodôntico. Kingsley, desenvolveu a tração occipital em 1879, introduzindo definitivamente a força extra-bucal aplicada sobre o arco superior. Foi também o primeiro ortodontista a construir o histórico plano inclinado, utilizado até nos dias de hoje. Desenvolveu aparelhos removíveis confeccionados com vulcanite. Os aparelhos eram produzidos em ouro, todos bem elaborados, mas muitas vezes desconfortáveis para os pacientes. Já o vulcanite era um material borrachoso, posteriormente deu lugar ao acrílico que é utilizado atualmente.
O Dr. Emerson C. Angell em 1860, publicou um artigo na Dental Cosmos, ao qual ele descreve um aparelho com uma rosca central e ele deu a um paciente uma chave onde o paciente fez uma ativação durante uma semana nessa rosca central, objetivando que conseguisse espaço para um canino superior esquerdo mal posicionado, e o paciente conseguiu o espaço devido o processo de separação do palatino e da maxila. Esse processo posteriormente em 1940 foi aperfeiçoado pelo professor Andrew J. Haas,