Historia da lingua portuguesa
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A língua portuguesa, que teve sua origem no latim, originalmente falado na antiga região do Lácio (onde hoje se localiza a cidade de Roma), contou com um fator importante para sua constituição e o seu desenvolvimento: a hegemonia romana.À medida que Roma conquistava novos povos, obrigava o uso do latim como língua oficial por toda a extensão do Império Romano. Havia duas espécies de latim: o clássico, falado e escrito pelas pessoas cultas, e o vulgar, apenas falado pelo povo. A modalidade do latim imposta aos vencidos era o latim vulgar e, como os povos vencidos eram diversos e falavam línguas diferenciadas, o latim sofreu alterações distintas em cada região, o que resultou no surgimento dos diferentes romanços e posteriormente nas diferentes línguas neolatinas. Após as invasões, com as influências e modificações do latim, diversas línguas e dialetos foram constituídos, como o catalão, o castelhano e o galego-português. O galego-português, resultante do romanço, era uma língua falada na faixa ocidental da Península Ibérica (atual território da Galícia e do norte de Portugal), mas, à medida que as suas fronteiras adentravam o sul, esse dialeto alterou-se e acabou predominando. Assim, o galego desenvolveu-se como variante do espanhol, e o português, como a língua de uma nova nação (com os primeiros documentos redigidos nessa língua). A língua portuguesa chega ao Brasil com a colonização, o tupi foi usado como língua geral na colônia, ao lado do português, graças aos jesuítas que estudaram e difundiram a língua.Em 1757, o tupi foi proibido por uma Provisão Real. Com a expulsão dos jesuítas, em 1759, o português fixou-se definitivamente como língua no Brasil. O português herdou das línguas indígenas palavras ligadas à flora e à fauna, bem como nomes próprios e geográficos (abacaxi, maracujá, tatu, Ubirajara, Iracema, Ipanema, Copacabana etc.).
Novas influências foram recebidas na língua falada na colônia, com o fluxo de escravos trazidos da África. Uma reaproximação