historia da libras
Vivemos em uma sociedade dominada pelos ouvintes, porém, em meio há tantos habitantes deste imenso país, há uma parcela da população que são surdas, os quais até algum tempo não conseguiam compreender o outro em sua volta e nem ser compreendido. Estes durante anos foram vítimas de um processo de exclusão, pois não tinha uma língua própria reconhecida e que lhes possibilitasse sua inserção plena. A luta pela inclusão educacional é questionada por muitos surdos devido a estes permanecessem sob o poder de professores ouvintes, dentre os quais muitos não possuem o domínio da língua de sinais.
A língua de sinais existe desde 4.000a.C. desde os Greco-romanos, que são considerados seres humanos competentes, passando pela idade média, 476d.C. e chegando a idade moderna. Em meados de 1453 em diante, foi iniciado na França um trabalho educacional com surdos, por Ponce de Leon, considerado o primeiro professor surdo da história, todos seus alunos eram crianças surdas, filho de Aristocratas ricos que tinham recursos para confidenciar- lhe estes tutorados. Charles Michel L’Éplée, ficou preocupado em ver muitos surdos nas ruas, abriu as portas de sua casa, começou a ensinar e aprender com suas mãos, fundou a primeira escola de Paris, vieram surdos de vários lugares e muitos saíram formados dali. No entanto, em 1880, houve em Milão um congresso que proibiu a língua de sinais (gestual), achou-se por melhor adotar a oralização julgando que esta seria de melhor valia para a educação e o aprendizado dos surdos. Muitos surdos e professores criticaram tal ação, pois legitimavam a comunicação sinalizada, eles não podiam sinalizar, suas mãos ficavam amarradas e durante um século foi assim. Em outro congresso comunicação total, implementaram as duas línguas, sinais e orais (bilingüismo) uma comunicação entre professor e o surdo por meio de um intérprete. Em 1855, veio para o Rio de Janeiro o surdo Francês Ernest Huet, o qual , com