historia da fotografia digital
Introdução:
A crise de 1929 e dos anos subseqüentes teve sua origem no grande aumento da produção industrial e agrícola nos EUA durante a Primeira Guerra Mundial, uma vez que o mercado consumidor, principalmente o externo, representado pelos países em guerra na Europa e pelos da América Latina, tradicionais consumidores dos produtos europeus, conheceu ampliação significativa.
A partir de 1925, apesar de toda euforia reinante, a economia norte-americana começou a enfrentar sérios problemas:
Enquanto a produção industrial e agrícola cresceu num ritmo acelerado, o aumento dos salários foi muito lento. A conseqüência progressiva da mecanização da indústria e da agricultura foi o desemprego que aumentou de modo preocupante;
Os países europeus recuperando-se dos prejuízos de guerra os levou a comprar cada vez menos dos EUA e a concorrer com eles nos mercados internacionais.
Por falta de consumidores internos e externos, começaram a sobrar grandes quantidades de produtos no mercado norte-americano, configurando-se, assim, uma crise de superprodução. Diante disso, os agricultores viram-se obrigados a armazenar cereal. Para tanto, tiveram que pedir empréstimos bancários, oferecendo suas terras como garantia de pagamento, o que muitas vezes os levou a perdê-las. Os industriais, por sua vez, foram forçados a diminuir o ritmo da produção e, conseqüentemente, a despedir milhares de trabalhadores, aprofundando a crise.
A pesar da crise galopante, os pequenos, médios e grandes investidores continuaram especulando com ações. Comercializavam esses papéis por preços que não condiziam com a real situação das empresas. Enfim, agiam como se a economia do país estivesse saudável. Entretanto, como era de se esperar, chegou o momento em que a crise atingiu a Bolsa de Nova Iorque, um dos importantes centros do capitalismo mundial. Refletindo a real situação das empresas, os preços das ações começaram a baixar. Os