Físico-matemático suíço nascido em Basiléia, o mais brilhante gênio da matemática pura e aplicada de todos os tempos. De uma família tradicionalmente dedicada à pesquisa científica, filho de um pastor luterano que tinha sido aluno de Jacques Bernoulli, este um matemático de renome à época, mas que preferiria que o filho seguisse a carreira teológica. Estudou matemática com Jean Bernoulli, tornando-se grande amigo dos seus dois filhos Nikolaus e Daniel. Além de matemática também estudou medicina, astronomia, física ótica, teologia e línguas estrangeiras com o pai e outros professores. Por indicação dos irmãos Bernoullis, a convite de Catarina I, que morreria pouco depois, assumiu a área de medicina e fisiologia na Academia de Ciências de São Petersburgo (1727). Antes de ir para a Rússia já havia recebido menção honrosa da Académie des Sciences de Paris, onde ganhou por 12 vezes o cobiçado prêmio bienal, por um ensaio sobre mastros de navio. Com o retorno de Daniel à Suíça, tornou-se o principal professor de matemática da Academia, contribuindo intensamente com o conteúdo e credibilidade da revista matemática da Academia: Commentarii Academiae Scientiarum Imperialis Petropolitanae. Ainda na Rússia casou e teve alguns dos seus treze filhos e perdeu a vista direita (1733), parece por excesso de trabalho ou por um problema neurológico. Introduziu o conceito de derivadas parciais (1734), iniciou pesquisa sobre mecânica analítica e criou a moderna teoria das frações contínuas e o cálculo das variações. Publicou seu primeiro livro histórico, Mechanica (1736). A convite de Frederico II o Grande, foi para a Alemanha (1741), para fazer parte da Academia de Berlim, onde viveu os 25 anos seguintes, e onde continuou recebendo pensão de São Petersburgo e publicando naquela instituição. Publica o Introductio in analysin infinitorum (1748), talvez seu mais importante livro. Desgostoso com o pouco interesse da corte alemã por matemática e já sabendo que estava ficando cego por