historia da farmácia
As práticas farmacêuticas existem na história da humanidade desde 2500 a.C a partir de produtos naturais (minerais, vegetais e animais), iniciadas na China. Os gregos e egípcios foram os primeiros a desenvolver métodos para a cura de doenças utilizando a botânica, associada a elementos místicos e religiosos.
As primeiras sociedades com escrita surgiram a partir do 4º milênio a.C. Os conceitos terapêuticos baseavam-se na crença de que todos os fenômenos, tanto os terrenos como os cósmicos se encontravam estreitamente unidos e subordinados à vontade dos deuses. Toda a doença e cura se explicavam através de uma complexa relação entre deuses, gênios benéficos e maléficos
Galeno (200 – 131 a.C.), o Pai da Farmácia, combatia as doenças por meio de substâncias ou compostos que se opunham diretamente aos sinais e sintomas das enfermidades. Foi o precursor da alopatia. Escreveu bastante sobre farmácia e medicamentos, e em suas obras se encontraram cerca de quatro centenas e meia de referências a fármacos.
Elaborou uma lista de remédios vegetais, conhecidos como "galênicos", a maioria dos quais era composta com vinho
Estudioso, observador e metódico, classificou e usou magistralmente as ervas. Fazia preparações denominadas "teriagas" feitas com vinho e ervas. No século II, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia de que se tem notícia, criando inclusive uma legislação para o exercício da profissão.
A partir do século X, foram criadas as primeiras boticas - ou apotecas - na Espanha e na França. Eram as precursoras das farmácias atuais. Cabia aos boticários conhecer e curar as doenças, e para o exercício da profissão deviam cumprir uma série de requisitos e ter local e equipamentos adequados para a feitura e guarda dos remédios
No século XVI, o estudo dos remédios ganhou impulso notável, com a pesquisa sistemática dos princípios ativos das plantas e dos minerais capazes de