Historia da enfermagem India
Documentos do séc. VI nos fizeram conhecer como os hindus eram adiantados em enfermagem e medicina e ajudar aos desamparados, amparados pela doutrina Budista, onde a bondade é um incentivo ao progresso.
Eles descreviam ligamentos, vãos linfáticos, músculos, nervos e plexos, o coração seria a sede da consciência e ponto de partida dos nervos. Conheciam o processo de digestão, faziam suturas, amputações e corrigiam fraturas.
Tratavam com dietas, banhos, clisteres (lavagens), inalações e sangrias. Conheciam antídotos para venenos e usavam plantas medicinais.
Sua diferença entre os povos antigos foi à construção de hospitais e escolha de enfermeiros, exigindo deles um conjunto de qualidades e conhecimentos.
O rei Asoka, a cerca 225 a.C. construiu um hospital notável e havia músicos, narradores de histórias e poetas para distrair os doentes. Funcionavam também como escolas de medicina.
Os enfermeiros hindus deveriam ter asseio, habilidade, conhecimento na arte culinária e preparo de remédios, devendo também ser puros, dedicados e cooperadores.
Também descreveram cirurgias como catarata, hérnia, cesariana. Estabeleceram normas para preparo das salas de operação e uso de drogas anestésicas.
Eles já pressentiam ser possível a PREVENÇÃO das doenças, melhor que remediar.
“Tratado de Medicina” escrito por Charaka:
“O médico, as drogas, o enfermeiro e o paciente constituem um agregado de quatro. Devemos conhecer as qualidades de cada um na contribuição para a cura”.
“Conhecimento do preparo das drogas e de sua administração, inteligência, dedicação, pureza de corpo e espírito são as quatros qualidades do enfermeiro”.
Infelizmente o regime de castas, fez decair a medicina hindu.
A partir daí, as doenças passaram a ser combatida com orações aos gênios da saúde e exortação a alma dos remédios.
No livro dos Vedas, existiam fórmulas mágicas para curar doenças e epidemias e, prescrições higiênicas e religiosas como: “pela manhã, banhar-se, limpar os dentes,