Historia da educação
A história do Brasil no século XVI é vinculada aos acontecimentos da Europa. A colonização surgiu da necessidade de expansão comercial da burguesia enriquecida com a Revolução Comercial. As colônias eram a maior ampliação do comércio e também fornecedoras de produtos .
A economia colonial se desenvolvia no engenho de açúcar, com o trabalho escravo dos índios e depois dos negros. Como o Brasil é uma colônia, então os lucros ficavam com os comerciantes da metrópole que caracterizou uma economia agrário-exportador dependente. A educação não tinha prioridade já que a necessidade se formação especial era agrícola. As metrópoles mandavam religiosos para o trabalho missionário e pedagógico com finalidade que os colonos não se desviassem da fé católica.
Numa época de absolutismo, a Igreja, submetida ao poder real, é importante para a garantia da unidade política. A atividade missionária facilita sobremaneira a dominação metropolitana e assim a educação assume papel de agente colonizador. No Brasil os jesuítas obtêm um resultado mais significativo pela atividade pedagógica.
A educação colonial tinha como finalidade a conversão dos indígenas para a fé católica e a instrução dos colonos.
A chegada dos Jesuítas.
A chegada dos primeiros jesuítas ao Brasil data de 1549, quando, liderados por Manoel da Nóbrega, acompanharam Tomé de Sousa, o primeiro governador-geral.
Qs jesuítas com sua chegada estiveram envolvidos com a pacificação dos índios, o que os colocou, muitas vezes, em confronto direto com os colonos, que viam o índio como mão-de-obra abundante.
Os jesuítas foram organizados como “soldados de Cristo”, com a incumbência de atuar fora da Europa, nas colônias da Ásia, da África e das Américas, através de um extenso trabalho de catequese, sempre tentando incorporar novas almas à Igreja de Roma. O trabalho dos jesuítas destinava-se a facilitar a dominação das colônias pelas metrópoles, mediante uma atuação evangelizadora e, ao mesmo tempo, não