Historia da educação
Junto com essa transferência de poder dos nobres monárquicos para os burgueses - e da passagem de camponês para operário fabril -, também acontece mudanças diretas na vida social e no trabalho. O trabalho começa a se alienar dentro das fabricas, pois o produtor não é mais o mesmo que detém todo o lucro final ou todo o meio de produção, como de costume para os artesões. Começa a produzir-se para os patrões e os homens começam a dividir-se em: proprietários exclusivos das maquinas e da matéria prima e trabalhadores que não a possuem. Logo o homem começa viver para fugir da miséria e isso impõe que os outros membros da família, como mulher e filhos passem a ajudar na economia da casa, trabalhando também. A visão sobre a criança já começa mudar, ela passa a ser tratada como um mini adulto, que só se diferencia pela sua inferioridade em conhecimento.
Mesmo com a grande desigualdade social entre burgueses e proletariado, ainda há uma diferença dentro da ultima camada social citada, entre os mais instruídos, ou seja, que detém um maior conhecimento e a mão-de-obra braçal, desfavorecida de tais conhecimentos. Cria-se a crença, portanto, de que o ensino e o talento individual são quem ira determinar a classe social, afinal o capitalismo traz consigo a ideia de uma economia liberal e não mais com classes estatais como no feudalismo. Cresce então um maior interesse pela educação, tornando-a obrigatória e universal, pois é pelo ensino que se conseguiria a