historia da educaçao do surdo
A partir dessas contribuições, pode-se chegar a um consenso acerca da importância de uma proposta educacional que permita às crianças surdas a aquisição/aprendizado de duas línguas: a língua brasileira de sinais libras e a língua portuguesa, em suas modalidades oral e escrita. A proposta bilíngüe traz uma grande contribuição para o desenvolvimento da criança surda ao reconhecer a LIBRAS como uma língua, com todo o potencial expressivo de uma língua oral e como instrumento de fortalecimento de estruturas lingüísticas. O bilingüismo favorece o desenvolvimento cognitivo, alarga horizontes e amplia o pensamento criativo da criança surda. Ao abordar a questão da “cultura surda”, a proposta bilíngüe chama a atenção para o aspecto da identificação da criança com seus pares, que lhe possibilita e permite construir a compreensão da sua “diferença”, e, assim, de sua própria identidade. Tendo em vista a riqueza da contribuição de todas as correntes filosóficas, permanecerem radicalismos é permitir que a educação do surdo dificulte o desenvolvimento das inteligências múltiplas que cada indivíduo tem em potencial. O atendimento educacional a crianças surdas é um grande desafio, uma vez que necessita de contribuições de diferentes profissionais cuja qualificação depende de parcerias entre as organizações governamentais e não-governamentais envolvidas nessa tarefa.
A linguagem permite ao homem estruturar seu pensamento, traduzir o que sente, registrar o que conhece e comunicar-se com outros homens. Ela marca o ingresso do homem na cultura, construindo-o como sujeito capaz de produzir transformações nunca antes imaginadas.
Apesar da evidente importância do raciocínio lógico-matemático e dos sistemas de símbolos, a linguagem, tanto na forma verbal como