Historia da economia
A economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mão-de-obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria forma político-administrativa, organização social e deuses protetores.
Hoje a Economia da Grécia é uma economia capitalista mista com grande participação das empresas governamentais tendo como principal atividade o setor de serviços. A indústria e agricultura respondem por 20% respectivamente do PIB enquanto o turismo gera 15% das receitas do País.
Na Antigüidade grega, como hoje, a economia estava imbricada em outras esferas da vida social e cultural. O que se deve considerar é como se delineava, na especificidade sócio-histórica grega, um fenômeno que é comum a todas as sociedades: o caráter não autônomo de suas economias.
Por outro lado, um dos maiores problemas da corrente historiográfica dita “primitivista” nas suas críticas aos seus companheiros “modernistas” é que ela tende a considerar os testemunhos parciais, seccionais como se fossem testemunhos de toda a sociedade grega. Considerar que Xenofonte ou Aristóteles em seus escritos representavam o pensamento de toda a sociedade grega a respeito do estatuto do artesão, do comerciante ou da importância dos ofícios e do comércio em geral é acreditar que esses textos não tinham nenhum teor político-ideológico, ou seja, que eles representavam a própria “verdade dos fatos” sobre a economia grega. Os textos de ambos estão, pelo contrário, recheados de segundas intenções, de propostas sociais excludentes no tocante à participação política de grande parte do