historia da confeitaria
Nem sempre, na humanidade, existiu o hábito de comer doces, muito menos confeitá-los. Vou falar aqui um pouco da origem da confeitaria e um pouco de sua historia. Os doces surgiram devidos as comemorações festivas. As preparações foram se desenvolvendo com o passar do tempo, nada se comparado as preparações atuais. Foi um caminho longo, séculos de historia para chegarmos aos dias atuais. Antigamente não existia o conceito de sobremesa, os pratos se misturavam doces e salgados. Era comuns receitas de cremes e pudins feitos através da mistura de ovos, leite, mel e pimenta do reino levados ao forno ou cozidos até ficarem densos. Se caramelizava amêndoas e avelãs com mel, parecendo assim com nosso pé de moleque, também recheavam frutas secas com nozes para as festividades. O sabor doce era mais freqüente nas bebidas, como o hodromel, a bebida mais comum, que ainda é consumido em algumas regiões. Até então não houve açúcar, a doçura vinha das frutas ou do mel. Os europeus só conheceram o produto no ano 900 d.C. importado pelos árabes. Séculos mais tarde, a partir do ano 1.200 a sobremesa foi incluída ao cardápio, porém antes da refeição principal, pois acreditavam que abria o estomago e a alma dos comensais. Com a expansão marítima e expedições para o oriente, no século XIV, a confeitaria se expande, novos ingredientes fundamentais começam a chegar às cortes como o açúcar de cana, cacau, canela, arroz, nós moscada e cravo da índia. A confeitaria se deslancha inovando então com um marco histórico, o bolo genovês (pai do nosso pão de ló). Através deste bolo surgiram bolos fofos, leves e aerados, classificados como pães doces, muito diferentes dos já conhecidos anteriormente. Quantidades imensas de receitas foram surgindo e na Itália apareceu o sorvete de massa. No século XIX surgiu a cultura da fornalha em toda a Europa, além da qualidade e sabor da receita, a aparência artística contava