Historia da camisinha
A mitologia grega apresentou a camisinha para o Ocidente. O rei Minos, filho de Zeus e Europa, era casado com Pasiphë. O monarca era conhecido por seu amor pelas mulheres e suas inúmeras amantes. Por obra de Pasiphë, Minos passou a ejacular serpentes, escorpiões e lacraias, que matavam todas aquelas que se deitassem com o soberano. Pasiphë era imune ao feitiço aplicado a Minos, mas este tornou o rei incapaz de procriar. Minos, no entanto, se apaixonou por Procris. Para evitar que a relação com Minos lhe trouxesse a morte, Procris introduziu em sua vagina uma bexiga de cabra. Os monstros ficaram aprisionados na bexiga e Minos voltou a poder ter filhos.
Durante o século XVI a disseminação das doenças sexualmente transmissíveis assolava a Europa. Nessa época elas eram chamadas de doenças venéreas. Esse nome faz referência às sacerdotisas dos templos de Vênus, que exerciam a prostituição como forma de culto à Deusa do Amor. Foi quando o anatomista e cirurgião Gabrielle Fallopio confeccionou o que descreveu como uma "bainha de tecido leve, sob medida, para proteção das doenças venéreas". Tratava-se de um forro de linho do tamanho do pênis e embebido em ervas. Ele a denominou De Morbo Gallico, em um artigo escrito em 1564. Shakespeare denominou-a "luva de Vênus". No final do século XVI os preservativos de linho passaram a ser embebidos em soluções químicas e depois secados. Eram as precursoras dos espermicidas modernos. No século XVII, um médico inglês conhecido como doutor Condom, alarmado com o número de filhos ilegítimos de Carlos II da