Historia da Arte
Durante a idade medieval (séculos V-XIV) a arte se caracterizou pela integração da pintura, escultura e arquitetura. Nesse período, a igreja católica exerceu forte controle sobre a produção científica e cultural concretizando uma ligação entre a produção artística com o cristianismo. Isto proporcionou a predominância dos temas religiosos nas artes plásticas, na literatura, na música, na arquitetura e no teatro. O imaginário dessa época esteve sempre voltado para o teocentrismo (Deus como centro de tudo).
As artes que mais se destacaram na Idade Média foram as artes plásticas: arquitetura, pintura e escultura. Suas principais realizações foram as igrejas, podendo-se distinguir, nelas, dois estilos básicos: o românico e gótico. Numa época em que poucas pessoas sabiam ler, a Igreja recorria à pintura e à escultura para narrar histórias bíblicas ou comunicar valores religiosos aos fiéis. Não podemos estudá-las desassociadas da arquitetura.
Maneirismo
O Maneirismo foi um estilo artístico surgido na Europa no século XVI, cujo movimento revisava a visão clássica e naturalista da arte. Manifestou na pintura, escultura e arquitetura italiana, espalhando-se por toda europa e colônias da América e Oriente. Na França, Espanha e Portugal, o maneirismo ficou expresso como um estilo italiano quinhentista.
O estilo maneirista ficou caracterizado como uma valorização da originalidade individual, pela complexidade e artificialismo que visava sobrepor-se através da emoção, elegância e tensão em várias feições de expressão.
O termo “maneirismo” provêm do italiano “maniera”, que significa “maneira” em português, e reflete o estilo ou a maneira de um artista efetuar a sua obra. O conceito do termo foi definido por Giovanni Bellori e Luigi Lanzi, escritores, como forma de arte que expressava a artificialidade e o virtuosismo.
Não houve, durante a vigência deste estilo artístico ocorrida entre a alta renascença e o barroco, uma negação ao sentido clássico