historia da arte
Foi a arte egípcia que influenciou a arte grega que, por sua vez, acabou influenciando toda a arte ocidental. A civilização egípcia tinha crença no politeísmo e acreditavam na vida após a morte. Com isso, construíram pirâmides com o intuito de conservar lá dentro o corpo dos reis e deuses do Antigo Egito. Segundo Gombrich: “O faraó era considerado um ser divino que tinha completo domínio sobre eles e, ao partir este mundo, voltava a ascender para junto dos deuses dos quais viera. As pirâmides elevando-se para o céu ajudá-lo-iam provavelmente a fazer sua ascensão”. (Pág. 55)
Ou seja, uma vez que esse povo acreditava na eternização da vida após a morte, eles tentavam preservar o corpo do rei da decomposição, armazenando-o numa pirâmide que tinha sido edificada justamente para preservar a imagem, para assim, a alma poder continuar vivendo no além.
No que se diz respeito à arte egípcia, Gombrich deixa claro que: “Os egípcios acreditavam que apenas preservar o corpo não bastante, mas que, se uma fiel imagem do rei fosse preservada, não havia dúvida alguma de que ele continuaria vivendo para sempre. Assim, faziam com que artistas esculpissem a cabeça do rei em imperecível granito e a colocavam na tumba onde ninguém a via, a fim de aí exercer sua magia e ajudar a alma a manter-se viva na imagem e através dela. Uma expressão egípcia para designar o escultor era, de fato, “Aquele que mantém vivo".” (Pág. 58) Portanto, os egípcios criavam uma arte totalmente fiel à imagem que queriam representar, pois como buscavam a eternização do homem após a morte, traziam pra reprodução da imagem um realismo exacerbado, pois acreditavam que assim, estariam realmente guiando a alma para a vida eterna no além. Porém, como Gombrich explica, eles não buscam a perfeição, mas uma forma de representar a imagem plenamente. “O que mais importava não era a boniteza mas a plenitude. A tarefa do artista consistia em preservar tudo