Historia da arte Gombrich resenha cap 2
Segundo Gombrich:
“De fato, sabemos que as pirâmides tinham sua importância prática aos olhos dos reis e seus súditos. O rei era considerado um ser divino que tinha completo domínio sobre eles e, ao partir deste mundo, voltava a ascender para junto dos deuses donde viera. As pirâmides elevando-se para o céu ajudá-lo-iam provavelmente a fazer sua ascensão”.
Aqui o autor ilustra o papel do faraó na civilização egípcia. O faraó era mais do que uma simples figura monárquica, muito mais do que um líder carnal. Ele era o representante de Deus na terra (falo deus com “D” maiúsculo não como o Deus cristão, mas sim como um Deus soberano, geralmente o deus que seus faraós devotavam). Ele unia o útil ao agradável.
A forma mais característica de se mostrar o tamanho de seus poderes na antiguidade era baseada na grandiosidade de seus monumentos. Os egípcios tinham um cuidado especial com a morte, então porque não dedicar o seu maior monumento a ela?
As pirâmides eram câmaras mortuárias preparadas especialmente durante a vida do faraó para a sua morte. As paredes eram apontadas para o céu, com objetivo de facilitar a ascensão do faraó para uma dimensão superior. Mas o que importava mesmo era o que ficava nas bases. A câmara mortuária do rei se estendia em várias outros compartimentos, como se fosse uma morada. Segundo a mitologia egípcia era ali que o faraó iria viver após sua reencarnação, junto de todas