Historia da Arquitetura no Brasil
O Colégio dos Padres Jesuítas foi um educandário católico do Rio de Janeiro colonial, pertencente à Companhia de Jesus. Em 1567, quando da expulsão definitiva dos franceses da região da Baía de Guanabara, o arraial fundado em 1565 por Estácio de Sá no sopé do Morro Cara de Cão foi transferido para o alto do Morro do Castelo, cuja posição estratégica possibilitava um controle maior sobre o território. No novo arraial de São Sebastião do Rio de Janeiro, o Padre Manuel da Nóbrega, líder da primeira missão jesuítica a chegar à América, funda o Colégio dos Padres Jesuítas, voltado sobretudo para a catequese dos índios nativos.
Com a expulsão dos Jesuítas do Império Português pelo Marquês de Pombal em 1759, as instalações do colégio passam a abrigar o Hospital Militar da Corte. Em 1922, para abrir espaço para a montagem da Exposição Comemorativa do Centenário da Independência do Brasil, o Morro do Castelo é arrasado e o antigo prédio do colégio e sua igreja foram demolidos. Os elementos remanescentes do antigo colégio do Morro do Castelo, estão hoje no Colégio Santo Inácio, no bairro de Botafogo, Zona Sul da cidade, instituição herdeira direta do legado jesuíta no Rio de Janeiro.
Fortaleza de São Sebastião do Castelo
A Fortaleza de São Sebastião do Castelo localizava-se em posição dominante no antigo morro do Descanso, também conhecido como morro de São Januário, alto da Sé, alto de São Sebastião, ou simplesmente morro do Castelo, hoje desaparecido, no centro histórico da cidade cidade e estado brasileiro do Rio de Janeiro.
História
A sua primitiva estrutura remonta à transferência da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, do sopé do morro Cara de Cão para o alto do morro do Descanso (1567), quando o governador Mem de Sá (1567-1668) iniciou a construção de uma muralha para a defesa do núcleo urbano, e de um Reduto sob a invocação de São Januário (Reduto de São Januário, 1572), dominando o ancoradouro dos Padres da