Historia da adm
Hoje em dia, o que mais vemos é a mudança, mudança constante. Os compartimentos através dos quais olhamos o mundo ao nosso redor – como se usássemos várias e diferentes janelas para vê-lo e interpretá-lo – as variáveis econômicas, políticas, sociais, culturais, tecnológicas, legais e demográficas se entrelaçam, se interpenetram, se chocam e se complementam em uma dinâmica intensa e complexa. O mundo tornou-se um imenso sistema aberto, tudo se tornou tão próximo e interligado. Olhando bem, veremos que o mesmo aconteceu também na administração de empresas. A administração começou como uma teoria pequena e muito fechada com que alguns engenheiros americanos pretendiam eliminar o desperdício nas indústrias e substituir a improvisação pelo planejamento em bases científicas. Assim surgiu a Administração Científica, com os primeiros trabalhos de Taylor, na virada do século XX. A ênfase incidia sobre as tarefas e operações do operário tomado individualmente. Pouco depois, na França, outro engenheiro, Fayol, lançava as bases daquilo que seria a Teoria Clássica da Administração ou Abordagem Administrativa: ao invés de limitar-se a cada operário na base inferior da pirâmide organizacional, Fayol tentava abordar a empresa como uma organização formalizada por princípios gerais e universais que constituíam o catecismo da boa conduta administrativa. Mais adiante, autores modernos redefiniram o modelo clássico e surgiu a Teoria Neoclássica, com novas nuances, mas ainda centrada no processo administrativo e nos princípios gerais de administração.
Mais adiante, em função da experiência de um grupo de cientistas sociais sobre o estudo de uma possível relação entre produtividade e condições ambientais de trabalho, surgiu a Teoria das Relações Humanas. Com o mundo em gradativa mudança, as organizações bem sucedidas passaram a apresentar um crescimento de tal envergadura que os princípios clássicos já não conseguiram acompanhar. A divulgação dos escritos de