Historia 9º ano

Novas correntes artísticas A Arte Nova, em Portugal manifestou-se principalmente ao nível ornamental (decorações em azulejos, cantarias, molduras de portas e de janelas, mobiliário e cerâmica decorativa). Lisboa, Porto e, sobretudo, o distrito de Aveiro, são os locais onde ainda existem alguns exemplos desta arte. Em Portugal, embora o modernismo na arquitetura não tenha sido significativo nas primeiras décadas do século XX, surgiram outras obras com novas conceções de espaço (o que acontecia no resto da Europa). Durante a I Guerra Mundial, com o regresso de vários artistas que se encontravam em Paris, Portugal assistiu à chegada de movimentos de vanguarda: expressionismo, cubismo e o futurismo (modernismo). Salientaram-se, entre outros, os pintores Eduardo Viana (1881-1967), Santa-Rita Pintor (1889-1918), Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918) e Almada Negreiros (1893-1970). Participaram em várias exposições, conferências e na publicação, em 1917, da revista Portugal Futurista. Almada Negreiros foi uma das mais importantes personalidades da cultura portuguesa: pintor, escritor e coreógrafo.
Novas correntes literárias No campo literário, coincidindo com a instauração da República, surgiu em Portugal uma nova geração de escritores. No Porto, fundou-se, em 1912, «A Renascença Portuguesa», grupo cultural que contou, entre outros, com o poeta Teixeira de Pascoaes (1877-1952). O modernismo literário refletiu-se, principalmente, nas obras de Fernando Pessoa (1888-1935), Mário de Sá Carneiro (1890-1916) e Almada Negreiros (1893-1970) , escritores que iniciaram, em 1915, a publicação da revista Orpheu, da qual foram unicamente publicados dois números. A «Geração do Orpheu» (nome pelo qual ficaram conhecidos) escandalizou os meios intelectuais da época pela sua criatividade e espírito crítico. Fernando Pessoa (grande teórico e dinamizador do grupo), impôs-se como um dos mais importantes poetas portugueses. A Mensagem é um dos seus livros mais conhecidos.