Historia 11ºano

1 A População da Europa nos seculos XVII e XVIII: Crises e Crescimentos
1.1) Economia e População
A evolução demográfica de Época Moderna é bem conhecida com o crescimento pujante no século XVI, o retrocesso no século XVII e o novo período de expansão do século XVIII.
Esta alternância de ciclos demográficos foi uma constante de Historia europeia anterior á Revolução Industrial. O sistema económico que vigorou no nosso continente até ao fim do século XVIII é designado por Economia pré-industrial, trata-se de um sistema económico que se caracteriza essencialmente pela base agrícola e pela debilidade tecnológica onde a produção encontra-se ligada ao número de homens, estando a expansão demográfica limitada pela insuficiência de recursos alimentares.
Esta caracteriza-se por uma larga base agrícola e uma evolução tecnológica lenta. Utilizavam utensílios rudimentares sem a ajuda de fertilizantes para combater as pragas, encontrava-se assim uma agricultura dependente das condições climáticas. Logicamente, esta fraqueza tecnológica limitava o volume de alimentos que era possível produzir logo o número de homens que era possível alimentar também se reduzia. A população vivia no limiar da sobrevivência face à pouca e instável produtividade agrícola, subsistindo muito pobremente. Se as colheitas apodreciam a atividade agrícola diminuía ainda mais que agravava ainda mais a vida já tao difícil da população. Bastava haver um ciclo de más colheitas para que a fome se expandisse, trazendo assim doenças mortíferas, como epidemias elevando-se assim de forma súbita e intensa a mortalidade, sendo esses picos de mortalidade uma das principais características do modelo demográfico antigo.
1.2) Evolução demográfica
A demografia da Europa pré-industrial é distinguida pela elevada mortalidade.
A economia Pré industrial não garantia mais que uma limitada e inconstante atividade agrícola, não suportando assim significativos aumentos populacionais a partir de certo limite ou seja, não