Histologia
Melasma é hipermelanose comum, adquirida, simétrica, de contorno irregular, porém com limites nítidos. Caracteriza-se por maculas acastanhadas, de intensidades diferentes, em áreas fotoexpostas, especialmente na face, fronte têmporas, e mais raramente no nariz, pálpebras e mento...
Apesar de ser dermatose diagnosticada clinicamente com facilidade, apresenta cronicidade característica, representada pela refratariedade aos inúmeros tratamentos, e, até, o presente, grande partes dos seus aspectos fisiopatológicos permanecem desconhecidos.
Clinicamente, podem ser reconhecidos três padrões principais de Melasma: centro facial, malar e mandibular. Alguns autores acrescentam outros padrões menos freqüentes, como mandibular e parotídeo, ou adotam classificações mais objetivas, como melasmas centrais e periféricos.
Há inúmeros fatores envolvidos na etiologia da doença, porém nenhum deles pode ser responsabilizado isoladamente, influencias genéticas, exposição á radiação ultravioleta, gravidez, menopausa, terapias hormonais, anticoncepcionais orais, cosméticos, drogas fototoxicas, endocrinopatias, fatores emocionais, medicações anticonvulsivantes e outros com valor histórico, mas os principais são predisposição genética exposição á radiações solares, tendo em vista que as lesões de melasma são mais evidentes durante ou logo após períodos de exposição solar.
Resultado:
Todos os 12 pacientes eram do sexo feminino, sendo a idade média (± dp) 41,3 ± 2,8 anos, e a idade de manifestação inicial da doença ocorreu aos25,3 ± 7,6 anos. As regiões mais afetadas da face foram: zigomática(82,4%), parotídea (64,7%), frontal (64,7%), mandibular(35,3%) e nasal (35,3%). O fototipo prevalente foi o III (50%) . A história familiar de melasma esteve presente em todos os pacientes, e sete deles (58,3%) identificaram como fator associado ao surgimento da doença a gestação. De todos os pacientes, oito (66,7%) referiram, em algum momento da vida, domicílio na zona rural.