Histologia
Histoquímica significa o estudo químico dos tecidos no seu sentido amplo, independente da metodologia de análise usada. A expressão para designar o estudo dos métodos que permitem, com o auxilio dos microscópios óptico e eletrônico, a identificação e a localização, nas células e tecidos, de compostos ou radicais químicos. Preparação de tecidos para exame microscópico O procedimento mais usado no estudo de tecidos ao microscópio consiste na preparação de cortes histológicos . Os cortes são obtidos por meio de instrumentos de grande precisão chamados micrótomos, mas antes os tecidos e órgãos necessitam passar por uma série de tratamentos que serão descritos a seguir.
FIXAÇÃO -A fixação serve para evitar a digestão dos tecidos por enzimas presentes nas próprias células ou em bactérias, endurecer os fragmentos; preservar em grande parte a estrutura e a composição químicas, ou, menos frequentemente, por métodos físicos sem soluções de agentes desnaturantes ou de agentes que estabilizam as moléculas formando pontes com moléculas vizinhas. Como demora algum tempo para que o fixador se difunda de maneira rápida e completa pelo interior dos fragmentos, eles geralmente devem ser cortados em fragmentos menores antes de serem imersos no fixador. Desta maneira é facilitada a penetração do fixador no fragmento e garantida uma melhor preservação da sua estrutura. Alternativamente, pode ser utilizada a perfusão intravascular do fixador, o qual deste modo alcança a intimidade dos tecidos rapidamente pelos vasos sanguíneos, sendo a fixação melhor. INCLUSÃO -Serve para obter secções delgadas com o micrótomo, os fragmentos de tecidos e órgãos devem, após a fixação, ser infiltrados com substâncias que lhes proporcionem uma consistência rígida. As substâncias mais utilizadas para esta finalidade são a parafina e algumas resinas de plástico. A parafina é habitualmente usada para microscopia de luz, enquanto as resinas são usadas para