Histologia
Imediatamente após a expulsão , o leitão de ser limpo e seco usando panos limpos ou papel "toalha" absorvente, pois ele nasce envolto em restos de membranas fetais, que devem ser removidas principalmente das narinas para que não obstrua a respiração. Algumas massagens no dorso e na região pulmonar são aconselhadas para ativar a circulação e a respiração imediatamente após o parto. O corte do cordão umbilical deve ser feito a 3 a 5 cm de sua inserção, deve ser feito uma ligadura, para isso usar um cordão previamente desinfetado ou embebido em desinfetante, e usar tesoura cirúrgica desinfetada para o corte. Para a desinfecção do umbigo, usar um frasco com boca larga contendo tintura de iodo a 5% ou iodo glicerinado. Imergir o umbigo nesta solução pressionando o frasco contra o abdômen do leitão e fazer um movimento de 180º para que o desinfetante
atinja a base do umbigo devendo permanecer em contato por 3 a 5 segundos nessa
solução (MACHADO, 1967; SOBESTIAMSKY et al., 1998; LIMA et al., 2004).
Os leitões nascem com oito dentes, quatro caninos e quatro pré-molares que
ao nascer são relativamente pontiagudos e sua tendência normal é crescer para fora
da cavidade bucal com isso há a necessidade destes dentes serem cortados rente a
gengiva com auxílio de alicate desinfetado, para evitar ferimentos nas tetas da porca
e nos companheiros de leitegada. O corte do último terço da cauda, que também é
feito com alicate, é adotado como medida preventiva contra canibalismo, ou seja, o
hábito dos suínos morderem a cauda uns dos outros e que pode determinar sérios
danos ao animal, hoje em dia já se encontra cortadores que cauterizam logo após o
corte para evitar hemorragia (DALLA COSTA et al., 1987 e SOBESTIANSKY et al.,
1998).
Nas granjas de alta produção e granjas onde o manejo é bem realizado para
um melhor controle a marcação das leitegadas pode ser feita no método