Histologia e embriologia
Define-se como agente teratogênico qualquer substância, organismo, agente físico ou estado de deficiência que, estando presente durante a vida embrionária ou fetal, produz uma alteração na estrutura ou função da descendência. Considerando a amplitude da bibliografia sobre teratogenicidade e necessidade constante de atualização, serviços especializados para fornecimento desse tipo de informação a médicos e pacientes foram criados a partir da década de 80 em países da Europa e América do Norte. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), drogas é qualquer entidade química ou mistura de entidades (mas outras que não são para a manutenção da saúde) que alteram a função biológica e possivelmente sua estrutura ou ainda pode ser qualquer substância capaz de modificar a função de organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento. Algumas drogas injetáveis podem ser lícitas como, a morfina – que é usada na medicina devido à sua capacidade de produzir supressão da dor e a sua antitussígeno; e as anfetaminas – drogas que antes eram usadas em casos raros de ocorrência de sono descontrolado ou de disfunções cerebrais em crianças, hoje são drogas, aparentemente, de uso restrito às experiências em laboratório. Certas drogas usadas durante a gravidez demonstraram, comprovadamente. Ser agentes teratógenos. Voltamos a nos referir à ação da talidomida que, usada como medicamento contra náuseas e insônia, provocou o aparecimento de malformações relacionadas com os membros, deformações ósseas, atresia intestinal e anormalidades cardíacas.
Agentes Químicos como Teratógenos e a conseqüência do uso
Inúmeras drogas apresentam efeito teratogênico comprovado, entre elas: metotrexato (malformações dos membros e do SNC), inibidores da enzima de conservação de angiotensina (alterações renais), carbamazepina (defeitos do tubo neural), ciclofosfamida (malformação do SNC), danazol (masculinização do feto feminino),