Histo rico Vidro
De 2000 A.C às primeiras chapas
Sempre que se fala na invenção dos vidros, os fenícios são os primeiros a se destacar. Diz a lenda que alguns fenícios, ao desembarcarem na costa da Síria, montaram acampamento e fizeram uma fogueira sobre areia, ossos e salitre. Pouco tempo depois, um líquido brilhante escorria do fogo e se solidificava rapidamente.
Mesmo com essa história, os fenícios não devem ser os únicos a receber a glória. No Egito Antigo, arqueólogos encontraram o material nas formas de contas de vidro colorido, colares, brincos e frascos soprados.
Na definição internacional, vidro é “um produto inorgânico, de fusão, que foi resfriado até atingir a rigidez, sem formas cristais”.
Não importa a verdadeira nacionalidade dos descobridores.
O vidro e suas técnicas
As primeiras técnicas utilizadas em vidro eram extremamente primitivas. Com o tempo, outras foram surgindo. Por volta de 200 a. C, uma das técnicas mais utilizadas fazia uso de uma vara ou cana de sopro. Essa prática foi uma das responsáveis pelo grande avanço e aperfeiçoamento das indústrias vidreiras.
O passar do tempo fez com que os vidraceiros fossem descobrindo novas possibilidades na fabricação do vidro. Depois da “inovação” do vidro oco (soprado), vieram os vidros planos, usados principalmente para vitrais de igrejas e catedrais.
No século 12, na época das Cruzadas, em Veneza, na Itália, Murano (ilha próxima de Veneza) se tornou a grande fabricante de vidros, com diversos tipos de composição. Murano alcançou fama mundial nos cristais e espelhos que fabricava.
Na Renascença (século 17), houve uma queda na produção vidreira. Artesãos italianos migraram para a Alemanha e começaram a fabricar um vidro de cor esverdeada. No final do século 18, a França também aprimorou as técnicas que usava. O rei Luís XIV e o ministro Colbert reuniram alguns dos melhores mestres na arte do vidro e montaram uma empresa, a Saint Gobain – atualmente, é uma das mais