Hist
O Hino já possuiu várias versões de letras, mas sua música foi conservada com pequenas alterações.
A República Rio-grandense, proclamada em 12 de novembro de 1836 por Antonio de Souza Neto, já adotara, em 12 de novembro de 1836, sua bandeira tricolor, mas não possuía um hino.
No combate do Barro Vermelho, para a tomada da cidade de Rio Pardo, acontecida em 30 de abril de 1838, os farroupilhas aplicaram fragorosa derrota às tropas imperiais comandadas pelo General Sebastião Barreto, fazendo ali inúmeros prisioneiros ,dentre os quais estava a banda de música do 2º Batalhão de Caçadores, sediado no Rio de Janeiro,e que havia sido deslocado para o Rio Grande do Sul, para reforçar as forças imperiais.Para a composição do Hino da República Rio-grandense, foi importante o papel desempenhado pelo músico Joaquim José de Mendanha, mestre da referida banda, nascido em Minas Gerais, em 1800, muito festejado entre os farroupilhas e muito popular na Província.
Segundo informa Walter Spalding, através de texto publicado na separata do Boletim nº 69/1955 do DAER – Departamento de Estrada e Rodagem, o capitão farroupilha Serafim Joaquim de Alencastre, havia composto uma letra comemorativa sobre a vitória do combate de Rio Pardo.Essa letra, embora não fosse uma obra de arte, foi um grito de patriotismo, sendo essa a primeira dentre outras posteriores cantadas no Hino Rio-grandense. Apolinário Porto Alegre, em seu “Cancioneiro da Revolução de 1835”, publicado em 1935 pela Editora Globo, depois de 31 anos de sua morte, registra essa letra denominado-a “Hino Republicano” e , após à citação do