Hist Ria Dos Ornamentos
Em música, ornamentos são floreios que não são estritamente necessários na linha melódica (ou harmônica) como um todo, mas servem para decorar ou "ornamentar" esta linha. Eles são executados como uma série de "notas rápidas" em torno de uma nota central. A quantidade de ornamentação melódica numa obra musical pode variar, de muito abundante (como é frequente em peças do Barroco musical) a relativamente pouco ou quase nada. O termo agrément é usado para indicar o estilo de ornamentação do Barroco francês. Na Espanha, estes ornamentos são chamados de diferenzias, e seu uso pode ser rastreado até o início do séc. XVI época do lançamento dos primeiros livros de partituras para guitarra.
No período barroco, era comum aos intérpretes improvisar ornamentações sobre uma linha melódica dada. Um cantor executando uma ária da capo (com repetição a partir do começo), por exemplo, poderia cantar a melodia com relativamente quase nenhuma ornamentação da primeira vez, mas decorando-a com floreios adicionais na repetição. A ornamentação também pode ser indicada pelo compositor. Uma série de ornamentos padronizados (listados abaixo) é indicada com sinais também padronizados pela notação musical, enquanto que outros ornamentos podem estar incorporados à partitura como notas pequenas, ou simplesmente como uma escrita normal.
Durante a época barroca, a improvisação era muito comum, muitos dos ornamentos nem sequer constavam nas partituras e sim eram criados de forma improvisada durante a execução. A arte da ornamentação era então, uma prática musical amplamente difundida e, por isso, a maioria dos compositores esperava que o intérprete ornamentasse suas obras. Frequentemente, até mesmo anotavam apenas uma estrutura harmônica, que só com a arte da ornamentação poderia se transformar em um todo sonoro acabado.
Origem
Os ornamentos tiveram sua origem na execução dos antigos instrumentos de tecla, cuja falta de sonoridade se contornava por meio de acréscimo de