HIST RIA DO SURDO
Na Antiguidade, a ideia que prevalecia era a de Aristóteles: “a linguagem é que dá ao indivíduo a condição de humano”. Sendo assim, como não falavam, os surdos não eram considerados humanos.
Para os romanos, os surdos não tinham direitos legais e, até o século XII, eles não podiam se casar. A criança era prontamente asfixiada ou tinha sua garganta cortada ou era lançada de um precipício para dentro das ondas. Era considerado traição poupar uma criatura de quem a nação nada poderia esperar.
Na Idade Média, a igreja católica acreditava que as almas dos surdos não poderiam ser consideradas imortais, porque eles não podiam falar os sacramentos. A partir do século XVI, começou-se a reconhecer que os surdos poderiam se desenvolver utilizando procedimentos pedagógicos sem a necessidade de uma interferência miraculosa.
Surgem então, depoimentos de educadores que se dispuseram a trabalhar no desenvolvimento intelectual dos surdos, e cada um deles obteve um resultado diferente de acordo com sua prática pedagógica.
No contexto educacional era comum a figura do preceptor. Muitas famílias nobres e influentes da época que tinham um membro surdo contratavam um professor/preceptor.
1570 - Pedro Ponce de Leon (1520-1584) foi um monge beneditino (Onã, Espanha), cujo trabalho serviu de base para diversos outros educadores de surdos, e foi o verdadeiro inicio da educação dos surdos. Educava filhos de nobres porque não receberiam o título e a herança se não falassem especialmente os primogênitos.
Pedro Ponce de Leon, foi acreditado para ser a primeira pessoa a chegar a um método para ensinar os surdos. Ele ajudou a ensinar um homem chamado Gaspard Burgos, que, por causa de sua dificuldade e capacidades de comunicação oral limitadas, não foi autorizado a estar na ordem beneditina anteriormente.
Ponce de Leon trabalhou com ele e ajudou a ensinar-lhe escrevendo cartas e mostrando a pronúncia com a ajuda de movimentos labiais para desenvolver a fala. Com a sua ajuda,