Hist ria do Iluminismo 2
Também conhecida como Conjuração Mineira, foi um movimento de natureza separatista que tinha como objetivo de separar a capitania de Minas Gerais do domínio de Portugal.
A conjuração pretendia eliminar a dominação portuguesa das Minas Gerais, estabelecendo um país independente. Não havia a intenção de libertar toda a colônia brasileira, pois naquele momento uma identidade nacional ainda não havia se formado. A forma de governo escolhida foi o estabelecimento de uma República, inspirados pelas ideias iluministas da França e da Independência dos Estados Unidos da América (1776).
As reuniões aconteciam em varios lugares, mas pricipalmente na casa de Cláudio Manuel da Costa e de Tomás Antônio Gonzaga, onde se discutiram os planos e as leis para a nova ordem, tendo sido desenhada a bandeira da nova República, – uma bandeira branca com um triângulo e a expressão latina "Libertas Quæ Sera Tamen" - , cujo dístico foi aproveitado de parte de um verso da primeira écloga de Virgílio e que os poetas inconfidentes interpretaram como "liberdade ainda que tardia".
Os líderes do movimento foram detidos e enviados para o Rio de Janeiro. Ainda em Vila Rica (atual Ouro Preto), Cláudio Manuel da Costa faleceu na prisão, onde acredita-se tenha sido assassinado, suspeitando-se que o próprio Governador tenha mandado em tal crime. Durante o inquérito judicial, todos negaram a sua participação no movimento, menos o alferes Joaquim José da Silva Xavier, que assumiu a responsabilidade de chefia do m ovimento.
Em 18 de abril de 1792 foi lida a sentença no Rio de Janeiro. Doze dos inconfidentes foram condenados à morte. Mas, em audiência no dia seguinte, foi lido decreto de “Maria I de Portugal” pelo qual todos, à exceção de Tiradentes, tiveram sua pena reduzida.
A Inconfidência Mineira transformou-se em símbolo máximo de resistência para os mineiros. A bandeira idealizada pelos inconfidentes foi adotada por Minas Gerais.
4. REVOLUÇÃO FRANCESA
Revolução