Hist ria cidade Roseira

Roseira: Cidade Flor do Vale

Roseira: o significado do nome
O nome do município (Roseira) deriva do bairro da Roseira, localizado à margem do Caminho Real que ligava São Paulo ao Rio de Janeiro, no século XVIII, em área anteriormente pertencente ao município de Guaratinguetá, que compreendia os bairros da Capela (Aparecida), Itaguassu, Pedras, Veloso, Roseira, Pirapitinguí, Pindaitiba, Mato Dentro e Santa Cruz.
Segundo a tradição oral, o nome Roseira se originou das rosas silvestres (cor branca brava e a rosinha trepadeira denominada "mariquinhas”) existentes à margem do caminho, onde se localiza o bairro de Roseira Velha.
O professor Francisco de Paula Santos, de tradicional família roseirense, em manuscrito existente na Biblioteca do Museu dos Ciclos Sócio-Econômicos do Vale do Paraíba, afirma que as rosas silvestres e a rosinha trepadeira cobriam as cercas e as divisas das propriedades ao longo do Caminho Real, mais tarde, Caminho do Imperador.
A citação mais antiga de "Roseira" aparece no inventário de Ana Jacinta de França, mulher do Guarda-Mor José Francisco Guimarães, senhor de engenho no bairro de Pirapitinguí, falecida em 18 de maio de 1813 e inventariada na Vila Real de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Pindamonhangaba. Na avaliação dos "bens de raiz" aparece "... um sítio na paragem denominada Roseira, no distrito de Guaratinguetá, com dois lanços de casas cobertas de telha e engenho, partindo a testada com a estrada que vai para Pindamonhangaba..." E no decorrer da avaliação dos bens “... declarou ela dita inventariada no seu cazal haver uma Senhora da Piedade ..." (Inventário de Ana Jacinta de França/ Cartório do Primeiro Ofício/Comarca de Pindamonhangaba/ Ano de 1813/ fls. 21).

Aspectos Históricos e Econômicos
A história de Roseira insere-se na história de Guaratinguetá e do Vale do Paraíba desde os primórdios do desbravamento e povoamento dos sertões valeparaibanos, com as primeiras entradas e bandeiras de aventureiros e sertanistas que na segunda