Hist das Fundações
Evolução das fundações ao longo da história, desde a pré-história até os dias atuais;
Fatores determinantes para que se executasse determinado tipo de fundação e como eram feitas os estudos do solo;
A arte e a cultura influenciavam no aprimoramento de técnicas de fundação e por quê que estes aprimoramentos eram necessários.
Com o desenvolvimento do tijolo cerâmico na
Mesopotâmia e pedra no Egito, as construções ficaram maiores e mais pesadas. Como não havia, até o momento, a prática de se construir uma base para o suporte da edificação, era frequente o desmoronamento devido ao elevado peso das edificações, e os materiais provenientes das ruínas misturados a um solo apiloado passaram a ser utilizados como substratos para assentar palácios e templos.
Após a implantação do código de Hamurabi, conjunto de leis que infligia duras penalidades aos construtores cujas obras fracassassem, os antigos passaram a aliviar o peso da estrutura, construindo faixas simples de caniços até fundações feitas com tijolos crus, secos ao sol e assentados com barro, muitas vezes utilizando-se também de mastique e betume.
Os pilares e pórticos dos palácios e templos gregos concentravam as cargas nas fundações, que passaram a ser feitas de blocos superpostos, cujas partes superiores eram chamadas ortostatos, que era duas ou três camadas de blocos alongados de pedras aparelhadas perpendiculares e grampeados um ao outro para garantir uma melhor distribuição de carga nas fundações.
Em Roma, houve um avanço significativo nas técnicas de construção em geral e das construções, pois estas passaram a receber mais cargas em virtude de obras mais pesadas que as dos gregos, verificado com a introdução do arco e da abóbada junto com a preparação do cimento romano
As construções medievais eram grandes, e algum progresso se verificou, como as fundações com assoalhos de madeira no fundo das escavações