Hippies
COMUNICAÇÃO SOCIAL – PUBLICIDADE E PROPAGANDA
ANTROPOLOGIA APLICADA A PUBLICIDADE E PROPAGANDA
HIPPIES
Cláudia Gribeler Backes
Fábio Christofolli
Jéssica Vieira
Júlia Fleck
São Leopoldo, 9 de abril de 2013.
INTRODUÇÃO
CONTEXTO
Os hippies fizeram parte do que se chamou movimento de contracultura dos anos 60. Eles adotaram um modo de vida comunitário ou estilo de vida nômade, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduísmo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e eram contra os valores tradicionais da classe média americana. Enxergavam o paternalismo governamental, as corporações industriais e os valores sociais tradicionais como parte de um establishment único, e que não tinha legitimidade.
O centro do movimento foi a cidade americana de São Francisco, na Califórnia, onde os hippies alugavam casarões antigos e moravam em até 30 pessoas. Por ter pouca grana, eles viviam em casas de aluguel barato ou abandonadas, que redecoravam com murais psicodélicos. Em cidades como Nova York e São Francisco surgiram "guetos hippies", com vizinhanças formadas por casarões habitados por muita gente
A expressão "hippie" deriva da gíria americana "hip", que significa "bacana, antenado" e era usada pelos antecessores dos hippies, os beats, para indicar coisas legais. Bebendo dessa influência, professores e alunos de universidades da Califórnia fundaram o movimento hippie no começo dos anos 1960. Lutando contra a Guerra do Vietnã (1954-1975) e a convocação obrigatória, seus ideais pacifistas se espalharam pelo mundo ocidental e foram fundamentais no desenvolvimento da chamada contracultura - forma de expressão que combatia os valores do capitalism.
Com o fim da Guerra do Vietnã, em 1975, o movimento passou por uma desmobilização - afinal, o grande motor da união pacifista acabara. Se as "sociedades alternativas" de São