Hipoteses Fundamentais da Psicanalise

AS Hipóteses Fundamentais da Psicanálise

As duas hipóteses fundamentais da psicanálise são: principio do determinismo psíquico ou casualidade, e a proporção de que os processos mentais inconscientes ocorrem em maior frequência que os processos mentais conscientes, logo a consciência é antes um atributo excepcional do que um atributo comum nos processos psíquicos.
Em seus estudos Freud concluiu que todos os fenômenos mentais tem uma causa, ou seja tem um conexão com algum evento ocorrido durante a vida, todos possuem uma explicação de fatos ocorridos e acumulados na mente (1ª Hipótese), e por ocorrerem em maior número em processos mentais inconsciente (2ª Hipótese) fazem com que normalmente se tornem de natureza estranha ao próprio paciente. Essas duas hipóteses se relacionam de forma direta, logo dificilmente podem ser analisadas separadamente. Logo o método mais eficaz e de maior confiabilidade para estudar os processos mentais inconscientes foi o desenvolvido por Freud, ou seja, a PSICANÁLISE.
Durante seus estudos, em parte com Dr. Charcot na França em 1885 e posteriormente com Dr. Breuer, aonde Freud venho a aprender a técnica da hipnose, pode comprovar a existência do inconsciente. Na França Freud observou a experiência de laboratório realizada por Dr. Charcot, onde dois pacientes histéricos através da hipnose tiveram seus sintomas “trocados”, comprovando que os sintomas não eram de caracteres fisiológicos e sim ocasionados por processos mentais inconscientes. Anos mais tarde em Viena, Freud observou o tratamento realizado pelo seu amigo Breuer, onde eliminou os sintomas histéricos de uma mulher, onde através da hipnose conseguiu recordar a experiência da emoção associada que causaram o sintoma.
Após essas experiências com Dr. Charcot e Dr. Breuer, Freud passou a desenvolver sua própria metodologia, onde inicialmente utilizando a hipnose para identificar as causas dos sintomas, visto que não se manifestavam nos processos mentais conscientes, e