Hipoglicemia neonatal
Hipoglicemia neonatal
Profª
Caxias do Sul, 27 de março de 2012.
1. Introdução
Diferentes definições de hipoglicemia neonatal têm sido propostas baseadas em dados estatísticos, clínicos, neurofisiológicos e de desenvolvimento neurológico.
Apesar de diferentes propostas, glicemia plasmática abaixo de 40mg/dl (fita reagente < 35 mg/dl), em qualquer recém-nascido (RN), independente de sua idade gestacional e cronológica e do seu peso de nascimento, tem sido considerada como hipoglicemia neonatal e, portanto, deve ser tratada adequadamente .
A glicemia em sangue total é cerca de 15% inferior a glicemia plasmática. A incidência de hipoglicemia neonatal varia de 7 a 57%, sendo mais freqüente entre os RN prematuros pequenos para a idade gestacional.
2. Diagnóstico de hipoglicemia neonatal
O diagnóstico laboratorial de hipoglicemia neonatal é feito a partir da dosagem da glicemia em sangue venoso.
Para monitorar alterações glicêmicas em RN de risco em unidades neonatais, pode-se utilizar o método de fitas reagentes, porém o método bioquímico deve ser sempre realizado para a confirmação diagnóstica.
3. Manifestações clínicas associadas à hipoglicemia neonatal
As manifestações clínicas associadas a hipoglicemia neonatal são inespecíficas e envolvem apnéia, bradicardia, cianose, taquipnéia, choro anormal, irritabilidade, hipotermia, hipotonia, letargia, apatia, coma, tremores e convulsão.
A hipoglicemia mantida por 5 dias ou mais, de forma contínua ou intermitente, aumenta o risco de alterações neurológicos, independente da severidade da hipoglicemia.
4. Condições clínicas associadas à hipoglicemia neonatal
• Hiperinsulinismo - RN filho de mãe diabética,