hipnoterapia
Inicialmente é necessário ter-se uma idéia geral sobre o que significa hipnoterapia. Muitos confundem hipnose com hipnoterapia, porém hipnose não é uma terapia por si mesma, mas uma técnica que pode ser proveitosamente incorporada em situações terapêuticas específicas, e trabalhada por profissionais como psicólogos, terapeutas comportamentais e/ou médicos treinados.
2 HISTÓRIA DA HIPNOSE
Os fenômenos hipnóticos são conhecidos a séculos e tiveram, inicialmente, um papel importante em experiências religiosas e nas artes curativas de culturas antigas. Também é provável que a hipnose desempenhe um papel importante nas curas alegadas aos atuais “curandeiros de fé”, na qual tal natureza hipnótica propaga-se, desde a antiguidade até os tempos atuais, pela “imposição de mãos”.
O estudo moderno da hipnose teve início com Paracelso, que acreditava que as forças magnéticas influíam sobre as pessoas através de ondas invisíveis. Posteriormente, surgiram as teorias de Franz Anton Mesmer, as quais defendiam a cura passando-se ímãs por cima do corpo, mas, algum tempo depois determinou-se que isso era desnecessário, utilizando-se apenas do “magnetismo animal”, uma força similar ao magnestismo físico, que emana do corpo humano e podia influir nas ações e nos pensamentos dos outros.
A hipnose moderna começou com James Braid, que pensou que essa técnica de transe estava relacionada com o sonho, denominando-a de hipnose (“hypnos” do grego: sonho). Além disso, ele rechaçou a teoria de Mesmer, passando a considerar que a hipnose estava baseada na sugestão e num estreitamento do campo perceptivo.
Outros “cientistas da mente” empregaram a hipnose para solucionar problemas clínicos. Entre eles, destacou-se Jean-Martin Charcot (achava que a hipnose era uma fora de histeria e descobriu a indução de sintomas histéricos por sugestões pós-hipnóticas), Josef Breuer (utilizou a combinação da “recuperação de lembranças ocultas” e a “reação enquanto se encontrava em