Hipismo - Anos de História
Estudos apontam que os botai (povo que ocupava a região do Cazaquistão) foram os primeiros a domesticar os cavalos. Foram encontrados uma série de objetos entre mandíbulas dos animais que foram danificadas pelo uso de freios ou bridões, e potes de cerâmica, onde era acondicionado o leite de éguas levando a crer que já eram domados, uma vez que o animal selvagem não se deixa ordenhar. Trabalhado inicialmente para locomoção, seu uso foi transformado conforme se transformavam também as necessidades humanas, sendo primordial para o trabalho do homem, exploração de novos territórios e ações militares.
Já presente nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, nesse mesmo período, o historiador, filósofo e militar grego Xenofonte escreveu seu tratado sobre equitação, no qual ensinava que o cavalo devia ser tratado com carinho e respeito. O imperador grego Teodósio, em 393 d.C., proibiu os jogos, sob o argumento que estes eram manifestações de rituais pagãos.
Nos séculos XV e XVI, as atividades foram revistas com intenções militares, logo após sendo retomado o hipismo como esporte, por meio da criação de escolas especializadas como Cadre Noir, na França, e a Escola Espanhola de Equitação, na Áustria.
Incluído no programa olímpico em 1912, o esporte era apresentado por três modalidades (com exceção do hipismo paraolímpico, continuam as mesmas), dominadas por militares até o ano de 1952, quando mulheres também puderam participar das competições.
A entrada nos Jogos Olímpicos possibilitou uma maior difusão do esporte, bem como o surgimento de inúmeros destaques em todo o mundo, como os cavaleiros como os alemães Marco Kutscher e Marcus Ehning,Ludger Beerbaum e Meredith Beerbaum, o britânico John Whitaker, os franceses Michel Robert e Philip Roziere, o belga Jos Lansink, entre tantos outros. Atualmente, muitas são as competições em todo o circuito internacional, com destaque para os eventos da Copa do Mundo FEI, do Circuito GCT, além de outros torneios espalhados