Hipertireoidismo e Hiperadrenocorticismo
Hipertireoidismo:
1) Etiologia
Adenoma de uma ou das duas glândulas tireoidianas, que leva ao aumento dos hormônios tirei
2) Epidemiologia (espécie, raça, sexo, idade)
Gatos, raça não tem, sexo não tem, animais acima de 7, 8 anos.
3) Sinais clínicos
Os mais importantes são polifagia e perda de peso. Polidipissia, poliúria (não tão comum), hipertricose, aumento de sensibilidade ao calor. Gato agitado, vocalizando mais.
No sistema cardiovascular: cardiomiopatia hipertrófica. Taquicárdico, pode estar taquipneico, hipertenso.
No exame físico: palpação da tireoide, que está lateralmente a traqueia próximo aos primeiros anéis traqueais. Em um animal normal, você não vai sentir, porém em um animal hipertireoideo sim.
No RX veremos coração aumentado, que se fala “coração apaixonado”.
4) Alterações laboratoriais
Enzimas hepáticas, ALT e AST, aumentadas.
5) Exame específico para fechar diagnóstico
Diferentemente do cão hipotireoideu que vamos fazer o T4 livre, faremos o exame de T4 total: 90% das vezes significativo para o diagnóstico. Valor vai estar aumentado, que junto com a sintomatologia clínica, fecha o diagnóstico.
6) Tratamento
Iodo radioativo, cirúrgico (curativo) – retirada da tireoide acometida. Cuidado para não retirar a paratireoide.
Medicamento: Metimazol. Ele é muito tóxico. Vamos usar no caso de o gato não tiver condição de ir para a cirurgia (principalmente quando tem uma lesão renal). Quando começo a usar o metimazol, tudo vai regularizando, quando a hipertensão regulariza o rim diminui a sua taxa de filtração glomerular, e se ele tiver lesado esse animal vai ter aumento de creatinina, vai ter alteração no EAS. Esse paciente se tiver também alterações cardíacas muito sérias não pode ir pra mesa, então ele vai ficar tomando metimazol pro resto da vida. Situação mais comum que vamos utilizar o metimazol: para normalizar o paciente para ele sofrer o procedimento cirúrgico. Essa é a principal indicação pro uso do