Hipertexto e Tecnologias de Aprendizagem
Resenha Crítica: Hipertexto e Tecnologias de Aprendizagem
O texto do Professor Dr. Antônio Carlos Xavier sobre Hipertexto e tecnologias de Aprendizagem trata de inserir historicamente os docentes sobre a persistência humana em comunicar-se, envolto com as inúmeras tecnologias desde a pré-história até os dias atuais, advindas com o computador. Situa-nos sobre os conceitos de sujeito, língua e sentido para compreendermos o texto ou hipertexto e as modificações sociais ocorridas na escrita e as suas formas de registro, fazendo um levantamento das tecnologias existentes até o suporte imaterial: a tela digital.
Mas, compreender o sentido de texto ou hipertexto e suas modificações sociais requer entender a linguagem dos sujeitos que as usam em diferentes situações, haja vista elas só adquirem vida se usadas dentro de um contexto, não sendo diferente com a escrita.
À intensa evolução da linguagem faz o autor citar Wittgenstein, na obra Investigações Filosóficas apresentando-nos o entendimento de hipertexto como “jogos de linguagem”, tipo um jogo onde analisamos as peças (palavras) e a situação atual do jogo (contexto) e os parceiros (interlocutores) para atingir seus objetivos específicos, focamos no interlocutor e uso que ele faz dessa linguagem. A linguagem é acima de tudo atividade viva em eterna interação com o mundo.
Ainda o autor nos informa que a escrita trouxe para a humanidade consequências e que as TDICs (Tecnologia Digitais de Informação e Comunicação) também, devendo-se ao perfil novo de usuário formado a partir das tecnologias digitais. E também afirma os mais diversos gêneros textuais existentes. E que eles foram e são essenciais para “explicitar”, “descrever”, “consolidar”, “documentar”, “reconhecer” e “formular” toda e qualquer ação do homem.
Devem acompanhar paralelamente a evolução dessa linguagem os seus suportes, assim como a linguagem varia de contexto, as idéias e pensamentos e a perpetuação devem ter