Hipertexto e Hipermídia
//micro.sca.pe/s
Essa obra é uma interface que gera um conflito entre som e uma imagem, que foram capturadas a partir de vídeos microscópicos de microscapes e são exibidas em uma projeção atrás de agua tingida de preto. As imagens que aparecem vão sendo alteradas, pelas vibrações de caixas de som que estão logo abaixo da recipiente aonde o liquido esta guardado, e elas são ativadas por frequências do espectro eletromagnético que é o intervalo completo da radiação eletromagnética, que contém desde a ondas de rádio, até ondas de microondas, infravermelho, luz visível, raios ultravioleta, raios X, e radiação gama. Esse espectro eletromagnético é reconhecido por um conjunto de sensores desenvolvidos em Pure Data e Processing, e deste modo os sons gerados são capazes de provocar distúrbios na agua, criando assim movimentos de ondas, mudandas nas imagens que estão sendo projetadas, e mudanças no padrão gráfico ligado as suas características . No geral a obra visa mostrar o quanto uma interação entre projeção de imagens e ondas de som em uma superfície d’agua podem gerar sensações diversas, cada uma diferente da outra.
Digital Interruption
Como o próprio nome diz essa obra visa tirar as pessoas do seu mundo cotidiano, do seu modo de ver o mundo, e reparar melhor o que esta a sua volta, criando uma nova sensação de perspectiva e mostrar uma outra espacialidade. Essa instalação é feita de um modo imersivo e interativo por depender apenas da movimentação do usuário e sua visão para funcionar, e essa sua interatividade visa se apropriar do espaço para modificar sua perspectiva inicial e transportar o espectador por espacialidades heterotópicas, para acabar criando assim, novos lanos de realidade. Explora os processos de percepção e como eles organizam o ambiente a nossa volta, tendo como grande finalidade a as capacidade de transfiguração espacial.