hipertermia maligna
6º PERIODO DE ENFERMAGEM
PROFESSORA: ANA MARGARETH COVRE
CUIDADOS CIRÚRGICOS
PALMAS –TO
JUNHO – 2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
6º PERIODO DE ENFERMAGEM
PROFESSORA: ANA MARGARETH COVRE
HIPERTERMIA MALIGNA
Acadêmico:
Teisley Dias Melo.
PALMAS –TO
JUNHO – 2013
HIPERTERMIA MALIGNA
A hipertermia maligna (HM) é uma doença farmacogenética cuja crise é desencadeada durante anestesia geral pelos derivados halogenados, como o halotano, isoflurano, sevoflurano e desflurano, e o relaxante muscular, succinilcolina. Os pacientes portadores de HM são normalmente assintomáticos e a crise durante a anestesia se inicia de forma inesperada. Os sinais clínicos são no início brandos, poucos valorizados, como taquicardia e pequenas oscilações da pressão arterial. A crise vai se agravando em função do tempo de anestesia e começam surgir sinais de agravamento.
EPIDEMIOLOGIA A incidência da HM anestésica é de 1/50.000 pacientes adultos e 1/15.000 pacientes infantis, embora tenham sido descritos casos em idades extremas. A prevalência real é difícil de definir por causa da ocorrência de indivíduos com ausência ou reações leves e da penetrância variável do traço herdado. A penetrância incompleta indica que embora o indivíduo tenha a mutação genética para a susceptibilidade à HM, não significa que essa disfunção será expressa durante o primeiro ou até mesmo após a exposição a um agente desencadeante.
FISIOPATOLOGIA
Em condições normais, os níveis de Ca2+ no mioplasma são controlados pelo RyR1, pelo DHPR e pelo sistema Ca2+-adenosina trifosfatase (Ca2+-ATPase). Na crise de HM há uma intensa alteração na homeostasia do Ca2+, na qual a hiperativação do RyR1 provoca um aumento na concentração de Ca2+ citoplasmática, o que resulta na