HIPERTENSÃO NA GRAVIDEZ
HIPERTENSIVA
ESPECÍFICA DA
GRAVIDEZ
X
GRAVIDEZ
SEROTINA
DOENÇA HIPERTENSIVA
ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ
As síndromes hipertensivas são as complicações mais frequentes na gestação e constitui, no Brasil, a primeira causa de morte materna, principalmente quando se instalam nas formas graves.
É uma patologia que acomete as gestantes, em geral, na segunda metade da gestação e, mais frequentemente, no seu terceiro trimestre. Constitui-se
de
alteração
vascular
generalizada
caracteriza-se por hipertensão arterial, edema e proteinúria.
Esses sinais formam a tríade sintomática da doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG).
e
Aparece em 10% da população brasileira e o índice de mortalidade chega a 35%.
Se diferencia da hipertensão crônica, aquela do dia-a-dia, por ter começo e fim.
A pressão da mulher fica acima de 14/9 entre o período da 20ª semana de gestação e oito semanas após o parto.
A causa é desconhecida.
Sinteticamente a DHEG se manifesta pela a ocorrência de dois quadros clínicos principais:
Pré-eclâmpsia – é o desenvolvimento da hipertensão depois da
20ª semana de gestação complicada por envolvimento renal levando a proteinúria, ou seja, apresenta três sinais distintos que são: hipertensão, proteinúria e/ou edema. Na sua vigência, a mortalidade perinatal está aumentada de cinco vezes;
Eclampsia – é definida pela presença de convulsões tônico-clônicas generalizadas e/ou
coma,
como
manifestação
do
envolvimento
cerebral na pré-eclâmpsia grave, não relacionadas a qualquer outra condição patológica. É, das formas hipertensivas, a principal causa de morte materna, com incidência de até 14% do total de casos.
FISIOPATOLOGIA:
A DHEG parece ocorrer devido a problemas no
desenvolvimento dos vasos da placenta no início da gravidez durante a implantação da mesma no
útero.
Há grande aumento na resistência vascular periférica e hiperreatividade a