Hipertensão Artérial
A hipertensão, ou pressão alta como é conhecida popularmente, é uma doença caracterizada por uma elevação dos níveis tensionais no sangue. É uma síndrome metabólica que geralmente é acompanhada por outras doenças, como a obesidade.
A hipertensão acomete adultos, crianças, idosos, homens e mulheres de todas as classes sociais. É uma doença silenciosa, pois só provoca sintomas em fases avançadas, ou quando a pressão aumenta de forma exagerada. Algumas pessoas podem apresentar dores no peito, tonturas, zumbido no ouvido entre outros, o que já representam um sinal de alerta.
A hipertensão não tem cura, o que exige um tratamento controlado e no qual somente o médico pode determinar o melhor método ao paciente.
Do ponto de vista psicossomático, podemos considerar o efeito das emoções sobre o sistema cardiovascular sobre os seguintes aspectos:
- O efeito da angústia sobre o coração normal (neurose cardíaca)
- O efeito da angústia sobre o coração doente
- A relação das emoções com a hipertensão e com a doença coronária (“personalidade coronária”, “personalidade de infarto” ou “doença dos homens de empresa”).
Normalmente o indivíduo que tem hipertensão está submetido à pressão de tendências agressivas cronicamente vigentes, mas jamais está consciente deste fato, já que reprime. O ambiente que cerca o indivíduo se acha caracterizado pela presença de grande insegurança e tensão. Muitas vezes, os pais apresentam intensas e súbitas explosões emocionais. A criança se torna atemorizada, angustiada, afogada em sua atmosfera ameaçadora e, sobretudo por causa do imotivado e inexplicável de tais explosões paternas, fortes impulsos agressivos são desenvolvidos a criança. Mas como tais agressões estão proibidas, não apenas pelo amor que os pais também despertam, mas como receberiam de volta mais agressão. A consequência é que estes impulsos são reprimidos. As agressões não descarregadas para o exterior provocam nestes casos, a hipertensão.
O tratamento