Hipertensão arterial sistemica - ações públicas
Lucas Andrade Napoleão Lima Merval Franklin Veras Britto André Freitas Nunes Rodrigo Coelho de Carvalho Thomaz Zábulon de Figueirêdo Veras
Conceito
VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão:
“A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais.”
Importância
Principal fator de risco para importantes doenças;
Custos médicos e sócio econômicos elevados: 2007: 94.282 inclusões em programas de diálise por doença renal terminal 2009: 91.970 internações por DCV = R$165.461.644,33 Recursos utilizados no tratamento da HAS em 2005: R$1.631.878.387,19
Taxa de mortalidade por DCV no Brasil em 2007
Prevalência de HAS varia de
22,3% a 43,9%.
Revista Brasileira de Hipertensão, 2010
Diagnóstico
PA ≥ 140mmHg/90mmHg
Diagnóstico requer a pressão usual do indivíduo
Classificação da PA em adultos
Ministério da Saúde, 2006
Algoritmo do diagnóstico de HAS para adultos (exceto gestantes) na atenção primária.
Ministério da Saúde, 2009
Epidemiologia da HAS
Prevalência no Brasil e Mundo
Mortalidade populacional 1930-2007
Barreto M. Lancet 2011
Mortalidade causada diretamente por HAS
HAS como fator de risco
Principal fator de risco para DCV
40% das mortes por AVC 25% das mortes por doença arterial coronariana HAS também pode causar infarto do miocárdio
Baixa taxa de controle
Assintomática Diagnóstico e tratamento negligenciado Baixa adesão ao tratamento
Prevalência mundial da HAS
7,6 milhões de pessoas morrem no mundo decorrente de hipertensão por ano (Lancet, 2008)
80% das mortes em países em desenvolvimento