Hipertensao
Doenças Crônicas Degenerativas – Hipertensão
Arterial Sistêmica
Gerson de Oliveira
Mestre em Educação Física
Faculdade de Educação Física – UNICAMP
A
s doenças crônicas degenerativas (DCD) figuram como principal causa de mortalidade e incapacidade no mundo. Cerca de
59% dos 56,5 milhões de óbitos anuais são os chamados agravos não transmissíveis que incluem doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer e doenças respiratórias; são predominantes em países desenvolvidos, sendo os maiores fatores causadores o estresse e o sedentarismo (MACHADO, 2006).
Nos países em desenvolvimento, ocorre o padrão epidemiológico de transição, em que, além das doenças infecciosas, como dengue e febre amarela, surgem as DCD (MACHADO, 2006).
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
A pressão arterial é aquela existente no interior das artérias e comunicada às suas paredes. Quando os ventrículos se contraem, o ventrículo esquerdo ejeta sangue para a artéria aorta. Essa contração recebe o nome de sístole. No momento dessa contração, a pressão nas artérias se torna máxima e elas se distendem um pouco.
Esta é a pressão sistólica. Quando os ventrículos se relaxam, há a diástole. Nesse momento, o sangue que está na aorta tenta refluir, mas é contido pelo fechamento da válvula aórtica, que evita que ele retorne ao ventrículo, a pressão nas artérias cai a um valor mínimo, chamada pressão diastólica (GUSMÃO et al., 2005).
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A Organização Mundial da Saúde definiu, em 1978, a hipertensão arterial como sendo “uma doença caracterizada por uma elevação crônica da pressão arterial sistólica e/ou pressão arterial diastólica”.
Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) (2007), a hipertensão arterial sistêmica é uma das doenças de maior prevalência mundial. No Brasil, estima-se que cerca de 30% da população adulta seja hipertensa. Entre as pessoas com mais de 60 anos, este percentual chega a 60%.
A hipertensão arterial é o principal fator de