Hipertensao
A pressão arterial é o produto do débito cardíaco multiplicado pela resistência periférica. O débito cardíaco é o produto da frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico. Na circulação normal a pressão é exercida pelo fluxo de sangue através do coração e dos vasos sanguíneos. A pressão arterial alta, conhecida como hipertensão, pode resultar de uma alteração no débito cardíaco, uma modificação na resistência periférica ou de ambas. Os medicamentos empregados para tratar a hipertensão diminuem a resistência periférica, o volume sanguíneo ou a força e a frequência a contração miocárdica (BRUNNER, 2009) A hipertensão é, por vezes, chamada de "o assassino silencioso", porque as pessoas que a apresentam mostram-se, com frequência, sem sintomas. Em um estudo nacional realizado de 1999 a 2000, 31% das pessoas que apresentaram pressões superiores a 140/90 mmHg não estavam cientes de sua pressão arterial elevada. Uma vez identificada, a pressão arterial elevada deve ser monitorada a intervalos regulares, porque a hipertensão é uma condição permanente. Para que ocorra a hipertensão, deve haver uma mudança em um ou mais fatores que afetam a resistência periférica ou o debito cardíaco. Além disso, também deve existir um problema com os sistemas de controle do organismo que monitoram ou regulam a pressão Com frequência, a hipertensão acompanha outros fatores de risco para a cardiopatia aterosclerótica, como a dislipidemia (níveis lipídicos anormais), obesidade, diabetes melito, síndrome metabólica e um estilo de vida sedentário. A elevação prolongada da pressão arterial lesiona, mais adiante, os vasos sanguíneos por todo o corpo, principalmente nos órgão-alvo, como o coração, rins, cérebro e olhos. As consequências usuais da hipertensão prolongada e descontrolada são o infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, acidentes vasculares cerebrais e comprometimento da visão. Com o desenvolvimento desse trabalho, posso