hiperbilirrubinemia pre termo
RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO
Vinod K. Buthani (EUA) 5o Simpósio Internacional de Neonatologia do
Rio de Janeiro,
28 a 30 de setembro de 2006
Realizado por Paulo R. Margotto
Escola Superior de Ciências da Saúde/SES/DF
MANUSEIO DA HIPERBILIRRUBINEMIA NO PRÉ-TERMO
Vinod K Buthani (EUA)
5º Simpósio Internacional de Neonatologia do Rio de Janeiro, 28 a 30 se setembro de 2006 Reproduzido por Paulo R. Margotto, intensivista neonatal da Unidade de Neonatologia do Hospital DAS Forças Armadas (EMFA), Brasília, DF www.paulomargotto.com.br pmargotto@gmail.com
Como sabemos, a evidência é importante. No entanto, no tratamento da icterícia do neonato, a intervenção com a fototerapia surgiu anos antes do desenvolvimento de evidências como estratégias atuais. No tratamento da hiperbilirrubinemia há poucas evidências já que estudos controlados e randomizados não podem ser realizados. Um Subcomitê da Academia Americana de Pediatria reviu toda a literatura e criou um consenso e Diretrizes que vamos apresentar nesta Conferência. Vamos observar que a evidência, na realidade, não apresenta as qualidades que a Dra. Barbara Schimidt apresentou neste Simpósio. Na UTI Neonatal lidamos com recém-nascido (RN) de extremo baixo peso e o principal tratamento se baseia em números tirados do ar ou seja do nada. Será que podemos desenvolver uma abordagem mais científica para entender melhor o que tentamos prevenir? Inicialmente vamos apresentar um caso de um RN de 27 semanas de idade gestacional, com peso ao nascer de 925g, usou esteróide pré-natal, desenvolveu leve doença da membrana hialina e não necessitou de terapia com surfactante exógeno; em dois dias foi extubado para o CPAP; desenvolveu hiperbilirrubinemia precoce na idade de 10 horas, sendo resolvida com fototerapia na idade de 6 dias; a dieta oral iniciou com 3 dias e foi até 15 dias de vida, quando apresentou instabilidade