Hiperatividade
Inteligente, agitadas e desatentas, crianças Hiperativos são verdadeiros Meninos Maluquinhos. O personagem homônimo do livro escrito por Ziraldo talvez seja a melhor imagem destas crianças especiais. Encantadoras? Pode ser, mas nem sempre é fácil lidar com elas... Elas parecem ter uma fonte quase infinita de energia, estão sempre em movimento, e se interessam por tudo. Nem mesmo pais severos conseguem fazer com que fiquem quietas ou concentrem a atenção em uma única atividade. Embora o assunto tenha sido tratado de uma forma leve no parágrafo acima, esta monografia é sobre um dos assuntos mais sérios e controvertidos da área educacional. Muitas das pessoas com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade) passam a sua vida inteira sendo acusadas injustamente de serem mal-educadas, preguiçosas, loucas, desequilibradas, temperamentais etc. Quando na verdade é portador de uma síndrome que simplesmente as fazem agir de maneira impulsiva, desatenta e ás vezes até mesmo caótica.
Histórico
Em pouco tempo as pessoas com TDAH receberam uma nova e obscura descrição: “Disfunção Cerebral Mínima” e começavam a serem tratadas com dois estimulantes que tinham se demonstrados muito eficazes no tratamento do problema (Ritalina e Cyclert). (Santos, G.L.N.G, 1998) Nos anos 60 as observações clínicas se tornaram mais apuradas e ficou cada vez mais aparente que a síndrome tinha alguma origem biológica e talvez até genética, absolvendo os pais da culpa pelo problema definitivamente na comunidade científica. A população em geral continuou culpando os pais, como ainda acontece até hoje em populações menos informadas. A falta de exatidão com que a hiperatividade tem sido definida, em especial o Manual de Distúrbio Mentais, da Associação Psiquiátrica Americana, conduz a uma situação na qual os resultados das pesquisas são pouco esclarecedores e apresentam ausência de generalização. Muitos acreditavam que o